Luz! - pediu a moça, ao cair em solidão, Tocava o silêncio outra canção que ele fizera. - Se ela me amava, então por que o não? Perguntara a si mesmo antes de partir. "Qual foi, enfim, a razão de ele ter ido embora?" "O que eu disse, que a afastou de mim?" (ela) -O que foi que ele quis? (Se foi por isso que chorei enquanto ele fingia rir). Quem escolheu este final? Quem ao "depois" se entregou? (Se é por isso que, agora, eu sofro mais). Quem, afinal, descansa em paz? Ele quis que ela caísse em sutis contradições: - Ainda guardo sonhos em golpes de perfeição. Ela esperou que ele trouxesse a resposta e a solução: - Eu sofro por esconder os sinais que ele deixou. "Qual foi, então, o porquê de tantas intenções? "O que cortara, até ali, o coração?" (ele) -O que foi que ela quis? (Se foi por isso que morri em outro final feliz). Eu sinto as marcas de partir. Quando tudo acabou? (Se foi o instante em que a deixei e me perdi). Eu sinto as cores de sofrer. "Eu ouço o canto se esvair". -"À solidão, o encanto de inexistir".