Pra onde fugirei da Tua face Senhor Aonde me esconder da Tua presença Se os Teus olhos enchem os céus e a terra ao mesmo tempo Sabes quando me levanto e quando me assento De longe sabes os meus pensamentos Se subo aos céus dos céus Teu trono está ali Se ao abismo desço lá também estás E se na alvorada ou nos mares me detenho Tu sabes onde estou e de onde venho E mesmo ali tua mão me susterá És onipresente, és onisciente É teu todo poder E nada nessa vida pode Aos teus olhos se esconder Ainda em substância informe Os Teus olhos viram-me a desenvolver Contastes todos os meus dias Quando nenhum deles ainda existia Se digo as trevas certamente me encobrirão E a luz ao meu redor se fará noite então Nem as mais densas trevas Te parece escura A luz e as trevas se limitam à Tua estrutura Pois Tu formaste ambas com o Teu poder Se nada poderá me afastar de Ti Eu quero confessar: Ó Senhor eis-me aqui Cumprir o Teu desígnio é o meu maior anseio Ser sempre melhor amigo e não ter receio Andar em Tua presença e Tua paz gozar És onipresente, és onisciente É teu todo poder E nada nessa vida pode Aos teus olhos se esconder Ainda em substância informe Os Teus olhos viram-me a desenvolver Contastes todos os meus dias Quando nenhum deles ainda existia