Começa sempre com uma farsa Um passeio de mãos dadas Um sorriso, um agrado E aquele cruzar de pernas Então eu mordo a isca E logo depois percebo A armadilha em que cai Mas agora eu já tô aqui E não sei como largar Quando ela vai embora Abro uma cerveja E penso em como fui ingênuo De abrir as portas da minha casa E confessar todas aquelas coisas Ela sai levando meu carisma e meu amor Ela vai deixando essa sina e tanta dor E até o cara que trabalha Na frente do meu prédio disse, rindo Que eu me fodi