[refrão] Contagem regressiva contagem regressiva contagem regressiva contagem regressiva Pânico, desespero, agonia, choro e correria Periferia chora na contagem regressiva A vida é um jogo que a morte desafia Os gritos de terror se tornam a trilha sonora A mãe que ontem sorria Infelizmente hoje chora Viciados carimbando o passaporte para o inferno Sua casa é o caixão, a sua quebrada o cemitério O ódio no olhar é o sentimento que restou A miséria é a sentensa que o demônio decretou O ar puro não existe O aroma é a carniça A ratazana comendo a bola branca dos seus olhos O sangue de inocentes escorrendo pelo asfalto Aqui quem é esperto, come sempre de olho aberto Está ligeiro com o pilantra que está sempre por perto Olhos arregalados Quem vê vem assustado Pois sabe que é o perfeito candidato a ser finado O rei aqui é o craque, e a rainha é a farinha E o povo pobre é o herdeiro de toda patifaria Periferia chora na contagem regressiva Chora periferia na contagem regressiva [refrão] A vida abre mão E é executada Deu mancada, ouviu disparo Não dá mais tempo para nada Poeta pobre de luto Não mais um defunto O cortejo é interrompido Numa fração de segundos Mais uma mãe que desmaia diante de tanto absurdo E diz para Deus que não aguenta mais esse mundo obscuro Por que que tanta maldade nos segue a toda momento Será que é o fim ou o início, mano Do grande tormento Eu não entendo mais tenho convicção de que o tempo Piora a cada segundo Piora a cada momento Eu lamento Por todas as vidas disperdiçadas Pos todas as pessoas que foram assasinadas, jogadas, tratadas como se fossem bicho Achadas num matagal, se conparado ao lixo Eu canto o que vivo, não se espante amigo Apocalipse Urbano, um forte raciocinio Relatando o que acontece com você e comigo A cada segundo que passa, a cena se repetindo Nossos irmãos vão para a vala, e o diabo está rindo Enquanto eu choro você está se divertindo [refrão] Periferia esquecida, abandonada, sofrida O submundo do crime e o desafio da vida Uma lágrima escorre, mais um mano que morre Pois a morte não escolhe É hora de decidir A violência aumenta Essa é a única tendencia Preserve a sua vida, use a inteligência Periferia chora e pede clemencia A ausência de Deus é a razão de tudo isso Vire as costas para o seu dique, continua no abismo Junto com o seu egoísmo Achando que o oitão é o seu melhor amigo Se esquece da paz que está em Jesus Cristo Precisava abrir seus olhos, acordar o seu raciocinio Chegar até você bem antes do tiro Leva a sério o evangélio de Cristo Pois não é rebolando que se prega o insentivo Deus estende a mão, o diabo pucha o gatilho É tudo com você, escolha o seu caminho Escolha o seu caminho É, é tudo com você sangue bom Escolha o seu caminho [refrão]