Ato Verbal

Guerrilha Urbana

Ato Verbal


Eu falo do pauco periferia em ação da vida rotineira de um mero cidadão que levanta as cinco pra ir em busca do pão que reza ave maria na beira do altar que depende de cesta básica pra poder almoçar que vê os seus filhos chorando em seus braços que dera sua vida só foi mais um fracaso ludibriado pela pedra, pó e cocaina que mais tarde vai morrer na mão de um policia, enquado nossa mídia visa o homem que foi pra lua o muleque da favela comendo coisa crua que depende do saneamento do gorverno pra viver, dentro do caixão vê seu sonho se retorcer a retrospectiva que eu vejo do nosso mundo é guerra caixão e só mais um defunto que agonia que eu sinto eu planejo uma estratégia não so comediante eu alerto a favela que a policia vemna bota cheia de maldade quer ti incriminar ti assasinar na crueldade espantoso não o que eu rimo é verdade muitos de nós esta passando um veneno quando sai pra procurar um emprego, terceiro grau completo pra não virar um faxineiro