Tom: G
G D7 G
La ra la ia la ra la ia la la ra la ia. Era_um
D7 G
cara tão pão-duro que Virgem Nossa Senhora!
D7 G
Dos que não comem banana pra não por a casca fora.
C G
Essa prática_antipática porém ele procurava
D7 G
ocultar numa desculpa mais ou menos bem bolada.
D7 G
No caso de ver crianças a pedir um ajutório,
D7 G
tinha na ponta da lingua o seguinte palavrório:
C G
"Não dou esmola_à criança, ninguém deveria dar.
D7 G
É o maior incentivo a viver sem trabalhar."
D7 G
No caso de ver mulheres esmolando nosso bravo
D7 G
caprichava no discurso, sem largar nenhum centavo:
C G
"Somente_a pouca-vergonha tal conduta justifica.
D7 G
Mulheres pedindo_esmola e_os maridos na preguiça."
D7 G
La ra la ia la ra la ia la la ra la ia. Era um...,...,...
D7 G
No caso do esmoleiro ser marmanjo (Deus amado!)
D7 G
a cantiga_estava pronta. Também pegava pesado:
C G
"Não contribuo com vício, não é coisa que se faça...
D7 G
É claro que_anda pedindo pra depois beber cachaça."
D7 G
La ra la ia la ra la ia la la ra la ia. Era um...,...,...
D7 G
Além de não ajudar, ainda ficava pichando
D7 G
O_engraçado meus amigos é que_esse mesmo fulano,
C G
aos domingos na igreja, na hora da comunhão,
D7 G
de mãos dadas proclamava: "Somos nós todos irmãos!..."