Negro passado, que vivia antes da luz Luta para ter seu lugar de volta E traz à tona segredos obscuros Que escondem pensamentos tortuosos Uma luta entre o bem e o mal Onde a carne que apodrece Sufocando totalmente minha alma Condenado, estou condenado? Não consigo mais lembrar da raiz Condenado, estou condenado? De onde vim e o que fiz? Condenado, estou condenado? Arrependido e fraco eu estou Condenado, estou condenado? A vergonha e o medo me tomou Escurecendo a frágil centelha Minha alma imortal e eterna Está totalmente alucinada Desesperada, clamando por socorro Minha mente está cauterizada Escondendo as armas da batalha Apagando todas as lembranças Do único caminho que pode trazer paz O que resta? O que vou fazer agora? Não lembro mais como lutar Como voltar ao primeiro amor? Lembrar de onde eu tropecei O que fiz, quem eu magoei? Quais as palavras que usei? E vou enfraquecendo na ignorância Ficando cada vez mais difícil voltar