Gonçalo Salgueiro

Amêndoa Amarga

Gonçalo Salgueiro


Por ti falo e ninguém pensa
Mas eu digo, minha amêndoa, meu amigo, meu irmão
Meu tropel de ternura, minha casa
Meu jardim de carência, minha canção

Por ti vivo e ninguém pensa
Mas eu sigo um caminho de silvas e de nardos
Uma intensa ternura que persigo
Rodeada de cardos por todos os lados

Por ti morro e ninguém sabe
Mas eu espero o teu corpo que sabe a madrugada
O teu corpo que sabe a desespero
Ó minha amêndoa amarga desejada

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy