Tom: G
[Intro] Am7 D7(9)
Am7
A boca seca os meus olhos irritados
D7(9)
Já faz tempo que eu não sei o que é respirar salgado
Am7
de pedra em pedra na beira do mar
D7(9)
Sem pretensão ou intenção de se chegar em algum lugar
Am7 D7(9)
Por aqui o pescador é do asfalto
Am7 D7(9)
O sorriso no alto e a poeira que respira do ar
Am7 D7(9)
Lembrada com alegria o pão partido com a família
Am7 D7(9) F
É o seu peixe cada vez mais extinto do mar
G E
E o ar?
Am7 D7(9)
É o que ele tem de graça
F G E Am7 D7(9)
No mar, uôôô... é o que ele tem
Am7 D7(9)
Na casa da Maria, que mora no Jardim Ingá
Am7 D7(9)
Seus filhos em volta da mesa agradecem por morarem lá
Am7 D7(9)
Na casa de Francisca, que mora no setor "O"
Am7 D7(9)
Seus filhos iguais satisfeitos agradecem por não estarem num lugar pior, pois...
Am7 D7(9)
Por aqui o pescador é do asfalto
Am7 D7(9)
O sorriso no alto e a poeira que respira do ar
Am7 D7(9)
Lembrada com alegria o pão partido com a família
Am7 D7(9) F
É o seu peixe cada vez mais extinto do mar
G E
E o ar?
Am7
É o que ele tem de graça
F G E
No mar, uôôô
Am
Eu vou orar pra minha Santa Maria
Fazer promessa a São Sebastião
F
Andar na grama seca de brasília
Am
Fazer poesias e botar na canção
Am
Eu vou orar pra minha Santa Maria
Fazer promessa a São Sebastião
F
Andar na grama seca de brasília
G E Am7
Fazer poesias uôô e botar na canção
[Solo] Am7 D7(9)
Am7
Se no brasil entre as classes há um abismo
D7(9)
Por aqui é um precipício cada vez mais difícil de saltar
Am7
Da Ceilândia a Asa Norte, Brazlândia ao P Norte
D7(9)
E os ricos pobres do Cruzeiro e do Guará
Am7
A Brasília nordestina e a Brasília elitista
D7(9)
Mostram a riqueza cultural
Am7
Por outro lado o preconceito, racismo e indiferença
D7(9) F
Heranças podres do meu Brasil colonial
G E Am
E o Ar? É o que ele tem de graça
F G E
E o ar... uôôô
[Solo] Am7 D7(9)
F G E
No mar... uôôôô