Maurício Gringo

Bondade - João De Deus

Maurício Gringo


Vê-se a miséria desditosa
Perambulando numa praça
Sob o seu manto de desgraça
Clama o infortúnio abrasador

Eis que a Fortuna se lhe esconde
E passa o gozo, muito ao largo
E ela chora, ao gosto amargo
O seu destino, a sua dor

Mas eis que alguém a reconforta
É a bondade. Abre-lhe a porta
E a fada, à luz dessa manhã

Diz-lhe, a sorrir: Tens frio e fome?
Pouco te importe qual meu nome
Chega-te a mim: Sou tua irmã

Consentimento de cookies

Este site usa cookies ou tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação e fornecer recomendações personalizadas. Ao continuar a usar nosso site, você concorda com nossos Políticas de Privacidade