Fronteira seca donde o marco ronda a linha E égua madrinha ao cruzar bate campana De Masoller a Punta Upamaroty Se estendem "así" rastros de tropas, Sant'Ana Fronteira seca donde a vida do chibeiro Abraça a sorte no rumo do contrabando E algum "cuatrero matrero de policia" Não se anuncia e ao trote largo vai cruzando Nesta fronteira, alma pampa que se adoça Donde retoça na campanha e no "pueblero" Uma cordeona que se "alumbra" num relincho Nestes bochinchos de poncho, adaga e sombreiro Fronteira seca, louca de buena Fronteira seca, flor de campeira Fronteira seca do saludo arrinconado Donde cochila tradição pra um guitarreiro E o gaiteiro estufa o peito apaysanado Num " a la pucha" abagualado de faceiro Nesta fronteira dos campos engordando o gado Pelos janeiros com mormaços de verão Donde a saudade no entreveiro do sotaque Encilha um mate e desencilha a solidão!