Bamo sampar de cano cheio, paisano Quem tem tutano, não refuga os "boca-atada" Se é pra nos darem a bolada Que mangueiem bem ligeiro O potro mais caborteiro E pretensioso da manada Que além de louco, nós não "nascemo" de susto "botemo" os cuscos se um boi se entoca no mato Se tem mosquedo, "temo" metido no meio Sampando de cano cheio com chumbo de matar pato De cano cheio, "atraquemo" sem floreio Porque gaiteiro tem alma de pampa e céu E o baile velho se arrasta na madrugada Numa chamarra aporreada de se laçar de sovéu Bamo sampar de cano cheio, cordeona Que as querendonas se passeiam, perfumadas Campeando uma desgarrada Qualquer mimosa é bem-vinda Mas se "apartemo" a mais linda Deixa assim, não passa nada Que além de louco, "semo" flor de bailarino De campo fino, "temo" graxa na picanha Fim de semana, "metemo" corda em rodeio Sampando de cano cheio neste estilão de campanha