Nesta Lisboa princesa Filha estrela da mãe d'água Alfama minha tristeza Chafarizo a minha mágoa Bato sonhos em Castelo No Desterro do cansaço Com Pontinhas de cabelo No Terreiro onde passo Restelos do que vivi Bem ficam noutras Mercês Quando Rossio por ti Portelo Cais de Sodrés Mas quando tu me Xabregas Não me deixo Saldanhar Só te Tejo se navegas Nas ondas do Lumiar E porque Politeamo Picoas cada vez mais À janela me moiramo A ver se és tu que Olivais Eu Areeiro, tu Chelas Se ela Parque, Amoreiras Mas se Intendente dou por ela Que Marvila, tu Telheiras Ando a conjugar Lisboa A ver se o Salitre passa Pois nada nos Madragoa Se é feito com ar de Graça