Na mochila da minhas costas O que vou levar Não depende Nem se vende Nem posso tocar Não se entende Só se sente Então vou me jogar Desligar a gravidade só pra flutuar E o que eu vou levar? O que tu vai levar? O que vamos levar? É o que o peito escutar! Não se pode tocar Não se pode comprar O que vamos levar? Não adianta tá no bolo A vida é carreira solo Tô saindo de novo Hoje na maleta eu levo o choro Mas se conhecer é laboratório Deus fala comigo o tempo todo Todo santo dia eu desenrolo Em qualquer lugar eu me resolvo O mundo todo é meu escritório Puro suco é o veneno e o soro Que derrama toda vez que eu choro Eu também amo, gozo, rezo As vezes peco e nem oro Olho no olho não somos tijolos Mas o amor vai ser cantado em coro Eu juro que só posso paga o que me cobro Na mochila da minhas costas O que vou levar Não depende Nem se vende Nem posso tocar Não se entende Só se sente Então vou me jogar Desligar a gravidade só pra flutuar E o que eu vou levar? O que tu vai levar? O que vamos levar? É o que o peito escutar! Não se pode tocar Não se pode comprar O que vamos levar? Nessa bagagem que eu carrego As vezes levo o peso todo Por isso as vezes pesa o dobro A trilha é grande, eu não me entrego Pro mais velho, sou mais novo Pro mais novo, sou mais velho Tempo ao tempo e eu me movo Viver sem prazer é um adultério A vida pede eu nunca corro Morro e não vou pro cemitério Desço e subo o morro Com humildade ando aonde eu quero Não me encaixo em subalterno Minha autonomia é tudo que eu zelo Se quer ser servido, seja servo De coração puro e olhar sincero Na mochila da minhas costas O que vou levar Não depende Nem se vende Nem posso tocar Não se entende Só se sente Então vou me jogar Desligar a gravidade só pra flutuar E o que eu vou levar? O que tu vai levar? O que vamos levar? É o que o peito escutar! Não se pode tocar Não se pode comprar O que vamos levar? Percebeu? Tudo muda Olha pros teus bens Tudo se desfaz A festa acaba O carbono se decompõe O diploma rasga Agora olha pro teu bem A calma, o amor, as pessoas A palma da mão sem nada A alma fica! Eternizada! Maikin e murica 2 mil e sempre