Não fode zé ninguém Já te falo o cheiro que tem Mas vê se cala a boca seu otário O cheiro vem do meu armário Fede tanto, mais tanto, tanto Que até eu que sou cruel Às vezes me espanto Agora, vê se me erra (não ferra!) Esses cadáver matei tudo Porque vivo era uns merda Mas quem sou eu pra julgar? (não acha?) O papo reto é mutilar ou sufocar Até asfixiar O meu sonho é ser coveiro de um picadeiro Mas o merda do meu pai me chama de Lixeiro o tempo inteiro Calmaê... Chama não, chamava Jogando o jogo do copo Lhe dei uma martelada na cara! Atrocidade na cidade Macumbeiros macumbando pra ficar em liberdade Pegaram umas setenta agulhas e um prego E enfiaram na barriga dum menor de idade Uma vez passei um cagalhão português Indignado pelo que seu país de fezes me fez Qual foi o brazuca que libertou o Brasil? Olha (o que?) Que pátria fuleira que minha mãe me pariu E some a vergonha nacional Mas tudo bem é carnaval?! O pior é skin-head tropical Deve ser algum tipo de doença Um tumor maligno da nossa própria existência Não quero pegar pesado mas no meu armário Tem uns oitenta corpos, tudo empilhado Puta hipocrisia... Quem disse que é errado?! Cala a boca! E passa pra cá meu baseado Você só pode tá de pilha podre Pilha! Você só pode tá de pilha podre Podre! A boca seca na hora da letra Não é sexta-feira 13 E a pilha apodrece Apodrecendo a alguns meses A pilha é podre e o processo é lento Maltratou a cidade E começou pelo centro Se expandiu por vários lugares Atingindo lares e bares Não somos rastafari Somos os palhaços nas bases Os otários tremem quando nos veem Tem medo que eu corte a sua goela E roube os teus bens Vou fazer que nem o zelador Enterrando os alunos no pátio O adubo era bom pra criar cannabis Mas cuidado O assalto na esquina ninguém vê Mas os filhos desses ricos Aparecem todos na TV Burocracia pra comprar tudo hoje em dia Droga ilícita é fácil, quem são as vítimas das ações más sucedidas da polícia? O fedor da pilha dá aos cadáveres vida E eles vão perseguindo a sua família Palhaços revoltados com a merda da política E eu falo a realidade é uma piada Essa pilha fede mal, só pode estar é estragada Eu não sei mais o que fazer Pra ver você morrer! Que vida chata sem nada pra fazer Vou passar cerol nos pit-bulls E ver humanos morrer na TV Mas não me leve a mal Faço isso por uma causa justa e global Pra mim, matar é natural (tchau!) Mas morrer não! Antes você do que eu, paga pau! A lei da selva é do mal até no Natal E essa pilha podre fede mais que bacalhau! Então mano Essa pilha fede mesmo Eu já tô percebendo faz um bom tempo E eu já ouvi o meu nome E vi os hômi correndo atrás de mim Desde a avenida lá de longe Enquanto eu tenho a resposta óbvia O palhaço sabotado engolindo a porra da pilha tóxica Virando a aberração que você não conheceu Esfaqueando ladrões Tipo o zé dirceu Se você não gosta Me dá a sua proposta Que eu não mudo de opinião Então vá embora E cava sua cova seu bosta Vai levar rajada de 12 Direto nas costas Você só pode tá de pilha podre Pilha! Você só pode tá de pilha podre Podre! Palhaços assassinos Os palhaços das trevas Corre não, vem cá Que eu vou te matar!