O laço invisível O fio inquebrantável Que une o imprevisível ao imponderável O verbo guardado Silêncio eloquente Que deixa escancarado o que se sente E a gente inda chega a duvidar Qual São Tomé E diz: Por quê? E a vida que insiste em ensinar Sabe como é Resta aprender A fonte dos desejos Tempo e cumplicidade Que tocam os arpejos da saudade Rasgue-se o véu Quebrem-se abrolhos E os olhos, aqueles olhos pintam o céu