Abre a porta, Maria Chiquinha Eu não abro Eu não abro não Você vem da pagodeira Vai curá sua canseira Bem longe do meu colchão Mariquinha, abre a porta, não reclama Mostra que você me ama que eu não quero discussão Você queria que seu bem fosse bocó Pra te levá no forró e despois ficá na mão Abre a porta Maria Chiquinha Eu não abro, Pirangueiro Tá chovendo aqui Tomara que você morra afogado aí fora Mas abre a porta Eu não abro não Você vem da pagodeira Vai curá sua canseira Bem longe do meu colchão Gosta de festa, por que não ficou por lá? Você não quis me levá, mas eu sei porque razão Vai no forró beliscá mulher alheia Quando volta me tapeia só pedindo o meu perdão Abre a porta, Maria Chiquinha Não abro Tô com saudade do meu colchão No colchão você não dorme mais, vai dormi no galinheiro Abre a porta Não abro Eu não abro não Você vem da pagodeira Vai curá sua canseira Bem longe do meu colchão Mariquinha Chiquinha, não levei você comigo Tive medo do perigo por causo dos gavião Eu fui na festa, mas agora estou de vorta Venha já abri a porta que eu não durmo fora não Abre a porta, Maria Chiquinha Não abro de jeito nenhum Tá relampando Tomara que caia um raio na tua cabeça, assim eu vivo viúva Mas abre a porta Eu não abro não Você vem da pagodeira Vai curá sua canseira Bem longe do meu colchão Eu já falei que não vou abrir a porta E peço que você volta sem fazer alteração Se eu abrir já sei o que vou fazer Você vai ter que gemer é no pau de macarrão Maria Chiquinha, abre a porta se não vou arromba a porta Arromba, arromba que ocê entra no pau de macarrão, ocê vai vê só! Mas abre a porta, Maria Chiquinha Eu não abro não Você vem da pagodeira Vai curá sua canseira Bem longe do meu colchão Bem longe do meu colchão Bem longe do meu colchão Bem longe do meu colchão Bem longe do meu colchão