Eu tenho planos, muitos planos que não acabam mais. Dizer adeus pro crime - e pressa vida nunca mais Me expressar cantando - ter uma vida dura É melhor que matar - ou ir parar na sepultura Viver como poeta - da periferia Não ir parar no I.M. L - numa cama fria. Daí você escolhe Não seja incompetente O que você prefere Nesse pais doente Ficar do lado do povo Da maioria carente Ou ao lado de um governo Da menoria ausente Eu escolhi o rap - é minha forma de expressão A rima positiva - escrevo em cada refrão Não vim falar de novela - nem de historias de amor Eu vim falar da favela - e de seus contos de dor A dor de uma mãe - de ver seu filho no crack A dor da classe pobre - esta entrando Em debate Se você se acha rico - e quer sair desse embate Me passe sua carteira - e seus 18 ki lates Quer comprar o meu silencio - se esconder você quer Quer me impedir no futuro - de ter o que eu quiser Vou-te da uma real não jogue ela de lado O mal que você deseja eu te Desejo dobrado Se você tiver ouvidos escute o meu recado Não sou nenhum coitado Pra ser deixado de lado Eu digo um - dois - três o jogo começou Preste atenção no tempo Mais o seu tempo acabou Diz que valoriza a vida mais ta jogando com a morte Que pensa no futuro mais ta brincando com a sorte Diz que não gosta de mim me imitando no espelho Diz que não gosta de rap diz que não curte conselho Se você quer um conselho um conselho eu vou te dar Só acredite em deus que morreu por te amar Saia da vida do crime desse joguinho de azar Como num jogo de cartas que tem que embaralhar Desembaralhe os fatos e pare de vacilar Desenrole o destino e pare de se curvar Se quer viver prostrado sem ter que se humilhar Peça ao homem da cruz pra ele te perdoar Não considero fraqueza você se entregar Entregue o seu destino a quem pode te mudar E o meu rap chegou com esse som que abala Muito maior que um gigante roncando mais que um opala Vê se se liga na letra veja se você se embala O que o cego não vê o que o mudo não fala Meu rap denuncia minha rima desembala O que o governo massacra e o pobre toma na cara Eu guardo pra esquecer coloco dentro da mala Prefiro o cheiro da flor do que o gosto da bala Aumenta logo esse som e incendeia sua sala Muito melhor que um baile que uma festa de gala Esconda o seu preconceito ou jogue ele na vala Enquanto houver rima a minha voz não se cala Rimando só a vedade valorizo minha imagem Não vou gastar o meu tempo Ficar Falando bobagem Vou te desprender do chão Pra fazer uma Viagem Vou te levar para o gueto Prepare sua bagagem Se quer aprender viver Nesse universo selvagem Escute o que eu te digo O primeiro passo é coragem Se o meu verso te deprime Eu rimo guerra com paz Somos poetas do crime Rimando nas gerais Vou te falar o meu nome E não se esqueças jamais Meu verso me define São poesias criminais E o meu rap chegou com esse som que abala Muito maior que um gigante roncando mais que um opala Vê se se liga na letra veja se você se embala O que o cego não vê o que o mudo não fala Meu rap denuncia minha rima desembala O que o governo massacra e o pobre toma na cara Eu guardo pra esquecer coloco dentro da mala Prefiro o cheiro da flor do que o gosto da bala Aumenta logo esse som e incendeia sua sala Muito melhor que um baile que uma festa de gala Esconda o seu preconceito ou jogue ele na vala Enquanto houver rima a minha voz não se cala Rimando só a vedade valorizo minha imagem Não vou gastar o meu tempo Ficar Falando bobagem Vou te desprender do chão Pra fazer uma Viagem Vou te levar para o gueto Prepare sua bagagem Se quer aprender viver Nesse universo selvagem Escute o que eu te digo O primeiro passo é coragem Se o meu verso te deprime Eu rimo guerra com paz Somos poetas do crime Rimando nas gerais Vou te falar o meu nome E não se esqueças jamais Meu verso me define São poesias criminais Se o meu verso te deprime Eu rimo guerra com paz Somos poetas do crime Rimando nas gerais Vou te falar o meu nome E não se esqueças jamais Meu verso me define São Poesias criminais