Quando eu canto é de alegria Canto pra quem me entender Só para quem me entender Uhhhhh Já morri mais de mil vezes Mas voltei a renascer Sou a própria natureza Há monstros sagrados que me odeiam e rodeiam Eu não ouço o que me dizem Prefiro a liberdade O meu cérebro eletrónico E o meu computador Fazem parte do meu ser Quando eu canto é de alergia Canto para quem me entender Só para quem me entender No meu caminho eu sorrio a quem passa Eu sou livre, livre, livre Conquistei a liberdade O meu cérebro eletrónico E o meu computador Estão a trabalhar certinhos Ouahhhh Livre Livre A minha geração tomou pastilhas multicolores E partiu para a longa viagem que acaba nas colinas de cristal Onde vivem robôs que galopam no céu E os monstros sagrados são a causa dessa enorme inflação Que reina no mundo de cristal! Ouahhhh Livre Livre Ouahhhh Livre