Tom: Em
Em B7
Do verde que enche os olhos sendo paisagem
Em
Da terra bruta que foi o chão das tropeadas
B7
Rudez da forja deste meu povo de guerras
B7 Am G B7 Em
Audácia de uma identidade outrora criada
Em B7
Mates em silêncio cevados por mãos rurais
Em
Arrocinam caminhos e domas no lombo do tempo
B7
Sonhos singelos de uma vida por inteira
B7 Am G B7 Em E7
Entre tantos perdidos e soltos ao vento
Am D G C
(Somos nós o Rio Grande, como um dia se foi
Am B7 Em E7
Levando um nome tão lindo, a pata de cavalo
Am D G C
Somos o hoje como ainda seremos amanhã
Am B7 Em
Adiante de toda história com a coragem por embalo)
Em B7
Quem tem um chão amado pra chamar de seu
Em
Traz por regalo uma essência que não se quebra
B7
Fincando raízes e mesmo por vezes distantes
B7 Am G B7 Em
Traz no coração a altivez das mangueiras de pedra
Em B7
Enquanto ecoar o canto de um quero-quero
Em
Num fundo de campo, onde o gado berra
B7
Levaremos por diante o grito de um “era era”
B7 Am G B7 Em
Pois como disse o índio “tem dono essa terra”