Tom: A
[Intro] A E7 A E7 A
A Bm
Seu Timiano encilha um mouro
E7 A
Num galpão costa de mato
F#7 Bm
E canta meio abstrato
D A
Uma valsinha do Mendes
A7 D
Enquanto o laço se prende
Dm A
No aperto firme dos tento
F#m Bm
A fumaça encontra o vento
D A
Vem do palheiro entre os dentes
( Bm E7 C#m F#7 )
( Bm E7 A )
A Bm
Uma mão pelo cabresto
E7 A
Na outra o último mate
F#7 Bm
Cuidando do arremate
D A
Do sol batendo na geada
A7 D
A flor d’água congelada
Dm A
Numa pocita barrenta
F#m Bm
E a gralha meio alarmenta
D E7
Num Pinheiro empoleirada
[Refrão]
D E7 A
(Salta pra cima e se vai
D E7 A A7
No trono de um cochonilho
D E7
Num dia de pouco brilho
C#m7 F#m
Entanguido e quase feio
Bm E7
Estala a braça do reio
Em A7
Prum cusco que se amola
D C#m7
Do pala ergue a gola
Bm E7 A
Frouxa rédea pra o rodeio)
A Bm
Tem vaca escondendo cria
E7 A
Nas macega da invernada
F#7 Bm
E a cura da terneirada
D A
Se faz na ponta da trança
A7 D
Cruz credo nunca se amansa
Dm A
A vacagem do patrão
F#m Bm
Aqui capataz é peão
D A
Não floxa e as vezes cansa
A Bm
Na serra que se criou
E7 A
Nasceu aqui no Perau
F#7 Bm
Entre mato e pedregal
D A
Conhece banhado e grota
A7 D
Já varou o Rio Pelota
Dm A
Com uma tropa de mula
F#m Bm
Há tempos, inda era fula
D E7
Tropear a troco de nota
[Refrão]
D E7
Tem um couro de urutu
A
Na volta do chapéu preto
A7 D
Da história que conta ao neto
E7 A
Do bote que se escapou
A7 D
Homem que a vida moldou
E7 A
Na estampa o negro Timiano
A7 D
Mais um gaúcho serrano
E7 A
Que o tempo enraizou