Tom: Dm
Dm Gm Am
Dm Gm Am
[Verse 1]
Dm
Não sei se estão a ver aqueles dias
Gm Am Dm Gm Am Dm
Em que não acontece nada a não ser o que aconteceu e o que não aconteceu (Uoooohoooo)
Gm Am Dm
E do nada há uma luz que se acende, não se sabe se vem de fora ou se vem de dentro
Gm Am Dm
Apareceu (Uoooohoooo)
[Pre-Chorus]
Bb Gm Dm
E dentro da porção da tua vida, é a ti
F Bb
Que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente
Gm F
O fazer face a face que se teve até ali
Ausente, presente
[Chorus]
Bb Gm
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Dm F Bb
Fazes que fazes ou pões as sementes a crescer?
Gm
Precisas de água, terra também
Dm F Bb
Ventos cruzados o sol, a chuva que os detém
Gm
Vivida a planta, refeita a casa
Dm F Bb
É o espaço em branco, tempo de o escrever e abrir asa
Gm
E a linha funda, na palma da mão
Dm Gm Am
Desenha o tempo então (Uoooohoooo)
Dm Gm Am
Desenha o tempo então (Uoooohoooo)
[Verse 2]
Dm
Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares
Gm Am Dm Gm Am
E oh, estás no deserto e talvez no oásis, se o olhares (Uoooohoooo)
Dm Gm Am Dm
E não há mal, e não há bem que não te venha incomodar, vale esse valor?
Gm Am
É para vender ou comprar? (Uoooohoooo)
[Pre-Chorus]
Bb Gm Dm
Mas hoje questões éticas? Agora? Por favor
F Bb
Que te iam prescrever a tal receita para a dor
Gm F
Vais ter que reciclar o muito frio e o muito quente
Ausente, presente
[Chorus]
Bb Gm
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Dm F Bb
Fazes que fazes ou pões as sementes a crescer?
Gm
E a linha funda, na palma da mão
Dm Gm Am
Desenha o tempo então
Dm Gm Am
Desenha o tempo então
[Verse 3]
Dm Gm Am Dm
Um curto espaço de tempo, vais preenchê-lo com o frio da morte morrida
Gm Am Dm
Ou o calor da vida vivida? (Uoooohoooo)
Dm Gm Am Dm
Não queiras ser nem um exemplo nem um mau exemplo por si só
Gm Am Dm
Há dias em que é grão da mesma mó (Uoooohoooo)
[Pre-Chorus]
Bb Gm Dm
E a senha já tirada já tardia do doente
F Bb
Dez lugares atrás e pouco a pouco à frente
Gm F
E cada um falar-te das histórias da sua vida
Feliz, dorida
[Chorus]
Bb Gm
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Dm F Bb
Fazes que fazes ou pões as sementes a crescer?
Gm
Precisas de água, terra também
Dm F Bb
Ventos cruzados o sol, a chuva que os detém
Gm
Vivida a planta, refeita a casa
Dm F Bb
É o espaço em branco, tempo de o escrever e abrir asa
Gm
E a linha funda, na palma da mão
Dm Gm Am
Desenha o tempo então (Uoooohoooo)
Dm Gm Am
Desenha o tempo então (Uoooohoooo)
[Verse 4]
Bb Bb Gm
Dm F
E explicaram-te em botânica uma espécie que não muda: a flor do fatalismo. Está feito.
Bb Gm Dm F
E se até dá jeito alterar só por hoje o amanhã. Melhor é transfigurar o amanhã com todo o hoje
Bb Gm Dm F
(Vê lá o que fazes há tanto a fazer...) E as palavras tornam-se esparsas, assumes, fazes que disfarças
Bb Gm Dm F Bb
Escolhes paixões, ciúmes, tragédias e farsas e faças o que faças, por vales e cumes encontras-te a sós, só
Gm
Grão a grão. Acompanhado e só
Dm Gm Am
Grão da mesma mó
Dm Gm Am
Grão da mesma mó
Dm Gm Am
Grão da mesma mó
Dm Gm Am
Grão da mesma mó