Tom: E
E Cº
Batidas bandidas do meu coração,
A7M Am E
Excitam vampiras, vadias em promoção
E Cº A7M
A carne barata no mercado custa os olhos do pelado
Am7 E
Que foge calado, sem poder enxergar
A7M G#m7
As pegadas que encontrei, são tuas.
A7M G#m7 B7
Os rastros que deixei, são ruas pra me achar
E Cº
As palavras que ficaram escritas
A7M E
foram, vistas, lidas e jogadas ao mar
A7M G#m
Mas agüento o desprezo por ser um rebelde
D7M C#m
Preso em conclusões absurdas
C7M B7 E
Do qual tua língua muda nunca quis falar
(E Cº C#m D7M C#m C7M B7)
Estavas nua em devaneios de embriagueis.
E quem quiser ver que veja,
o Esmalte vermelho em unhas curtas,
Pobres prostitutas ,esperando a noite que nunca vai passar.
Buscando angariar na insanidade as verdades e mentiras do absurdo.
E Talvez eu sofra a alforria de minha cultura bruta,
Que compara putas de santa tecla,
Com as realidades de uma poesia suja e encoberta.
Apesar da noite me oferecer todas as drogas do mundo,
Vivo um instante de lucidez,
E conviver no contraste de ser poeta e burguês,
Em uma nação de miséria que busca na mesma artéria
As razões da sobriedade
estou afogado em um mar de línguas mudas,
estou distante de minhas idéias,
eu não suportei a vanguarda.
Estou banhado em magoas que minha poesia traduz
e em minha face reluz o ridículo, o perigo de conclusões absurdas.