Saudade das próprias lágrimas Água morta Um vento previsível Que até o cego pode ver Destrua-se No princípio a tristeza te dava asas Pondo em prova o teu espírito A agonia te fazia sangrar por dentro Pra ver onde podia ir Disseram que as cores podiam salvá-lo Há tempo esperava por isso Esse brilho que te ilude É da estrela que te segue ha muito tempo Essa é sua ilusão Abra os olhos e olhe para o alto O céu está se afastando Veja, As cores falharam Escolha o que quer na paleta do medo A morte agora é a arte O próximo grito não importa No final, tudo será vermelho De que adianta belas asas Se foram rejeitadas pelo vento O lugar que você quer já tem dono Veja os cães tomando sol Esse ruído te perturbando É a máquina da inveja moendo seus ossos Tente gritar mais alto com teu exército Quem sabe uma serpente lhe ouça Triste era o dia em que as lágrimas caiam Mas a tristeza não era o fim As cores viraram seu refúgio Mas era a escuridão que te fazia lutar Saia de casa Pise no lixo que você mesmo criou Cuidado com a chuva da tarde Sua liberdade é feita de papel Veja, As cores falharam Escolha o que quer na paleta do medo A morte agora é a arte O próximo grito não importa No final, tudo será vermelho Não se encante com os aplausos Todos viram o que as cores esconderam Seu sorriso mórbido foi descoberto O sofrimento começa E se as lágrimas brotarem Será o princípio das dores