Verdade seja dita ao som da Eclesiástica sendo a Vida o fim e a Morte o início ou o oposto deste enigma Do que vale amarrar o tempo ou fantasiar o último suspiro cedo ou tarde seus joelhos irão te trair Medo de ter coragem Sedução da penumbra sobre os olhos fartos Ilusão da sombra tangível em sua mente Onde estão as revoluções agora? Nada muda ao silêncio do último caído A sabedoria se foi com o fim dos reinados Verdade seja dita, meus amigos os antigos semeadores prevalecem sobre os que hoje provam da colheita Novas cabeças de vingança para guerras compradas contra o que não sabemos ao certo Lágrimas verdes na despedida do cometa que esmaece no Oriente com suas memórias Escárnio prevalece sobre os inocentes Sujeira contra sujeira metamorfose aos olhos dos donos da razão Nada muda apenas ciclos malignos que se renovam Onde estão as revoluções agora? Nada muda ao silêncio do último caído A sabedoria se foi com o fim dos reinados Verdade seja dita, meus amigos os antigos semeadores prevalecem sobre os que hoje provam da colheita Os mestres no topo da Pirâmide estabelecem a ordem Autoridade marcada tenta chegar à nova terra sobre o preço do sangue bem embaixo de seu sapato Dívida que nasce das casas saqueadas Tesouro não declarado que engrandece o abismo Se escondem da Luz, mas a Luz os quer Propagam o medo, mas o medo os rodeia Quem está por cima da carne seca então? nem mesmo o mais ágil entre os bravos nem a mente mais brilhante no meio dos gênios Não podem acrescentar nem um segundo ao tempo final nem antecipam sequer o clarão antes do raio Sabedoria anciã, Sabedoria domina Sabedoria anciã, Sabedoria domina Sabedoria anciã, Sabedoria domina Façam as contas em vão Os segredos te libertam Os Segredos são antigos Verdade seja dita O que foi, isso é o que há de ser e o que se fez, isso se tornará a fazer de modo que nada há de novo debaixo do Sol