Noite fria e ouço balbuciares transformados em olhares que de certa forma despem o pudor sinto a presença do orgão pedindo pelo gozo sinto o tremor e a derme suada ouço o calor de suas formas perfeitas até o primeiro toque que jorra sensualidade implorando saciar o despir nada mais é do que algo que já fiz com meu desejo calo sua boca com o membro em riste seu olhar me pede socorro sua saliva mostra a sede desértica do querer mais seus seios me encaram firme cútis inflamada pedindo por dor dor a qual não me solidarizo sadismo do marquês até que instintos mais que selvagens tomam conta a sensação de perigo excita pois a qualquer momento de expressar seu prazer possa ser subitamente interrompido por um delicioso golpe em meio à face até que os membros da vida se tocam ambos encharcados de tesão gritos e urros clamam pelo ápice olhares se cruzam em meio a gestos contorcidos como um vulcão em erupção cada vez mais tesão e mais tesão é interrompido pela inserção de minha língua nas partes mais desejadas sinto seu gosto molhado, amargo de tanto prazer entre chupadas e mordidas ouço o estalar dos lábios ponho lhe na posição primitiva e com violência faço-te gritar e gritar cada vez mais para o mundo ouvir o prazer dos sentidos com meus dedos entrelaçados em fibras sinto suas unhas cravadas em espuma seus dentes cerrados esperam pelo alívio do ultimo grito e ele vem vindo, você sente sua chegada como se estivesse parada nos trilhos do trem amarrada a impotente perante o instinto e o gozo chega saciando todos os desejos sórdidos chegando à elevação espiritual dos dorsos entregues aos tremores e dos corpos desfalecidos esperando pela próxima vez.