Por trás de cada parede há um choro diferente Em cada edifício um silêncio horrendo Tentando disfarçar os gritos De crianças inocentes Por que não acendemos a luz, se somos chamados? Por que não acendemos a luz se temos o brilho ? Por que não acendemos a luz, se conhecemos o filho? Jesus! Por dentro de cada corredor é insurpotável a escuridão E na fronha de vários travisseiros mil gotas de lágrimas do coração Somente olhos famintos eram o que se via E choros sofridos o que se ouvia Tamanha era a intensidade das lágrimas Que compreendiamos a insegurança E na fronha de vários travisseiros Mil gotas de lágrimas sem esperança Somente olhos famintos eram o que se via E choros sofridos o que se ouvia Será que eu queria ajudar Ou era pura curiosidade Descobrir como é gritante enxerga O que o cego inxerga sem ver? Eu cheguei a ver a porta Eu cheguei a ver a luz Eu cheguei a ver a porta Eu cheguei a ver a cruz Mais não deu tempo ! Estavam famintos !