Guerreiro, De terras distantes Guerreiro, Guerreiro sem nome Homem sem cultura, sem identidade Que sentiu na pele a mais pura maldade Eu queria saber qual é o meu nome Eu queria saber qual é a minha cor Eu queria saber qual é minha nação Eu queria ouvir alguma opinião Eu vim de muito longe É só o que sei Meus costumes, minha crença, minha religião Ignoraram a vida de um homem negro Só deixando tristezas e escravidão Cultura de maldade, de opressão A alma e a pele sentem a dor O lamento, o choro de um homem negro Representam a fúria de um sofredor Sem identidade, sem um por que Tentando ter forças pra sobreviver A batalha daquele guerreiro, homem negro É matar todo dia um leão pra viver