Alan Brandão

Aracajú

Alan Brandão


Aracajú uma plenitude plana
Resta Saber o que virá
Se nossos pés verão
Verão no mar de Atalaia  à água morna e quase verde do lugar

Em dias quentes dias de futuro
Que tempo louco esse nosso está
De só um querer saber lembrar
Querendo mesmo sem 
Sem o seu querer lembrar

Pé de Cajú
Pé de Cajueiro muda nova
Enfim regada e banhada ao sol
E crescerá se assim for permitido
Como  o seu gostar de mim

Aracaju
Que nascerá da flor
Do Outono de dois mil e tantos
Tantas  tantos tantas tantos
Mudas não vingaram
Mas enfim você