Agora eu vou contar um pedaço do infinito É um castelo na mata um recanto tão bonito Onde canta a passarada e ninguém escuta um grito Lá eu vejo a verdade não existe falsidade E em tudo eu acredito La eu não me senti velho pra mim o tempo não passa O habitat é natural eu vivo da pesca e caça Não existe preconceito nem cor e nem de raça Tristeza posso esquece-las as luzes são as estrelas E o quintal é minha praça O suco vem do pomar do roçado a pamonha A vida é muito bela sempre alegre e risonha Quando deito pra dormir so coisas boas se sonha La pra mim não tem domingo La eu pito meu cachimbo E a fumaça é medonha No terreiro meu cachorro com estranha fera vira No beiral do meu ranchinho vejo a linda corruíra Não preciso usar o cinto amarro calça com embira La eu sou grande homem La eu tenho vários nomes Como matuto e caipira