Hoshi o nusumu. Orionzu o nusumu. Rigeru o nusumu Chīsai koro yonda monogatari o nusumu. Endingu o nusumu Purorōgu o nusumu. Taiikukan ni yokotawaru ano ko no monoomoi o nusumu Seitekina shoka no suzukaze o nusumu. Tabako o nusumu Kemuri o nusumu. Kanshō no tsunzaku yōna itami igai o nusumu Yoru o nusumu. Notauchimawaru boku no rinkaku o kiriotoshite nusumu Sono kūran o umeru tame no, yokudekita uso o nusumu Tabibito no kiseki dake o nusumu. Nishibi no sasu heya de kiita amaoto o nusumu Nusuma reta kako o nusumu Chigiregumo ga kita e minami e, boku wa tohō ni kurete tsuttatte Yasashī hito ni naritakute, kanpekina hito ni naritakute Arekore sagashite itakeredo, soitsu o todokete agetaikeredo Mō maniai-sō mo nai. Totemo maniai-sō mo nai Boku no kage yo. Bokura wa zutto kono mamada Eu roubo estrelas. Roubo Órion. Roubo Riger Roubo o conto que li em minha infância. Eu roubo o final Eu roubo o prólogo. Eu roubo as reflexões daquela criança no ginásio da escola Eu roubo a brisa daquela luxúria despertante no verão. Eu roubo tabaco Roubo fumaça. Roubo tudo menos a dor perfurante do sentimentalismo Roubo a noite. Eu corto e roubo o esboço contorcendo em dor Para preencher o espaço vazio, eu inventei uma fabulosa mentira Roubo o único caminho do viajante. Roubo o som da chuva que ouvi do quarto iluminado pelo Sol da tarde Roubo o passado roubado As nuvens passageiras vão para norte e sul enquanto eu estou paralisado em perdição Quero me tornar gentil, quero me tornar perfeito Procuro por isso e aquilo, mas... Só quero que cheguem naquela pessoa Parece que não chegarei em tempo de jeito algum Minha sombra. Ficaremos assim para sempre