Meu rio, de janeiro a janeiro É o lugar dessa gente que balança, mas não cai Na bola, no salto, ginga e é feliz Nossa negritude vence demanda é raiz! Eu canto e danço, batuco na lata No pôr do Sol do Arpoador Na boemia da Lapa O nosso manto são as verdes matas A água, fonte do amor Dos rios e cascatas Não há melhor abrigo Do que um boteco na calçada O abraço redentor do Cristo O carnaval e uma gelada Quem é do samba sabe A poesia mora em Madureira Tem pagode, jongo, charme Portela e capoeira Na igreja ou no congá Abençoa o meu Rio de Janeiro Oxóssi, okê arô! Traga o vírus do amor Meu São Sebastião, padroeiro