André Baptista

Fadista Louco

André Baptista


Eu canto com os olhos bem fechados
Que o maestro dos meus fados
É quem lhes dá o condão
E assim não olho pra outros lados
Que canto de olhos fechados
P'ra olhar p'ró coração

Meu coração é fadista de outras eras
Que sonha viver quimeras em loucura desabrida
Meu coração, se canto, quase me mata
Pois cada vez que bata, rouba um pouco a minha vida

Ele e eu, cá vamos sofrendo os dois
Até que um dia depois dele parar pouco a pouco
Talvez alguém se lembre ainda de nós
E sinta na minha voz o que sentiu este louco

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy