Quisera saber O que ocorre na mente E deixara A semente brotar Para contemplar a expressão Cada oportunidade granjeada E cada verdade submetida Ao crivo da razão Foram tantas tentativas Quantas possíveis Em todos os níveis Do discernimento Esgotados Os argumentos Em tempo Dedicara Instantes significativos A provar Do semblante aflitivo E do grito por solução. Meditação Observação Obcecado pela questão Qual nascente Das atitudes Amiúde Dos pensamentos? Para onde vão Depois que passam por aqui? Tivera na mira O controle da ira Nada religioso Ou sobrenatural Era busca do gozo Pelo domínio mental Trouxera A dinâmica na guia E o escrutínio De raciocínios insanos Jogados em meio Aos anseios e reações Comera dos restos Servidos aos cães Fingindo pensar Flagrara-se pensado Atolado na lama dos padrões E das pré-concepções Mergulhara No centro da chama Das ilusões No intento O cotidiano clamara socorro Perdera o curso sereno Tudo revirado tão depressa E não estivera alheio Das soluções caducas Perdidas em hesitação O mundo ficara cheio E nem tentou fazer as pazes Fora apenas um sistema Esclerosado E portanto Decadente Os dentes da engrenagem Não suportam Tantas resoluções Complexamente abstratas Procurara a vida já pronta Na despensa, nas latas Vasculhada Nas quinquilharias Nos vestígios Da origem da confusão.