Sim, eu poderia mergulhar logo no abismo E, num alívio, portas fechar Ou projetar meu mausoléu no lar do arbítrio E meu vazio na pedra angular Sim, eu poderia ali clamar “Vem, ressuscita, deusa ficta! ” E, erguendo o altar Comprimir o teto, a ordem e a lei da alvenaria Em claustrofobia nos torturar Ah, pronta a astronave Eu, contra a bruta distopia Lá poderia me alienar Ou pro alto, na torre de marfim Sombrias liras, filosofias incorporar Mas vou abrir as janelas Quebrar as grades Pra juntos nos luzir com o sol