Carlos José

Flor do mal (Saudade eterna)

Carlos José


Oh ! Eu me recordo ainda,
Deste fatal dia...
Em que tu me disseste, Arminda,
Indiferente e fria.
- Eis do meu romance o fim!
- Senhor!  - Basta!
- Esquece-te de mim, Amor.

Por Deus Não procures indagar,
A causa ou a razão?
Por quê?  Eu não te posso amar?
Oh ! Não indagues não,
Será fácil te esquecer.  Prometo,
Oh! Minha flor,  Não mais ouvir falar de amor

Oh!  Hipócrita!  Fingido coração!
De granito...Ou de gelo...  Maldição...
Ah!/ Espírito satânico!
Perverso Titânico chacal...
Do mal...  Num lodaçal imerso...

Sofrer!/ Quanto tenho sofrido! De dor
Sem ter uma consolação!
O Cristo também foi traído! /
Por quê?  Não posso ser então?
Oh, Não !

Que importa,  O meu sofrer ferido de novo
Das coisas é ordem natural!
Seguindo o meu destino,
Chamar-te-ei, eternamente,
A Flor do Mal.

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