Tom: Em
[Intro] Em C B7 Em
E7 Am G B7 Em
Em C B7 Em
E7 Am G B7 Em
[Primeira Parte]
Em
Tavam Velando o Nicássio
Diz que ligeiro no braço
C B7
Índio brabo e peleador!
Um dia se descuidou
E a carneadeira lhe achou
Em
Certeira no sangrador
Numa salinha apertada
Se reuniu a peonada
C B7
Mais a cachorrada junto
Um sortimento de canha
Pra que não houvesse manha
Em E7
E se esquecerem do defunto
[Refrão]
Am
Numa desta o alípio torto
D7
Que era primo, irmão do morto
G
Deu uma estufada no peito
C Am
E gritou pra os "bagaceiras"
B7
Se parem com esta zoeira
Em
Que aqui eu quero respeito
[Solo] Em C B7 Em
E7 Am G B7 Em
[Segunda Parte]
A frase ficou no ar
Foi mesmo que cutucar
C B7
Enxames de camotim
A indiada toda pinguça
Deu início na bagunça
Em
Que quase não teve fim
No meio da confusão
Os que perdiam o facão
C B7
Se atracavam aos manotaços
Que até o caixão do coitado
Foi quase inutilizado
Em E7
De tanto coice e planchasso
[Segundo Refrão]
Am
Novamente o Alípio torto
D7
Que era primo, irmão do morto
G
Deu uma estufada no peito
C Am
E gritou pra os "bagaceiras"
B7
Se parem com esta zoeira
Em
Que aqui eu quero respeito
[Solo] Em C B7 Em
E7 Am G B7 Em
[Terceira Parte]
Em
Depois de muito alarido
Pegaram o caixão partido
C B7
Já com o Nicássio do lado
Do jeito que deu levaram
E lá no campo enterraram
Em
Sem cerimônia ou cuidado
As ferramentas que usaram
Foram as mesmas que brigaram
C B7
Porque não levaram enxadas
Cavaram com faca e mão
Não teve nem oração
Em E7
E a coisa foi encerrada
[Terceiro Refrão]
Am
Quando a ressaca passou
D7
Um parente perguntou
G C
Onde tava a criatura!
Am
Procuraram até cansar
B7
E não conseguiram achar
Em E7
Nem morto nem sepultura
Am
Quando a ressaca passou
D7
Um parente perguntou
G C
Onde estava a criatura
Am
Procuraram até cansar
B7
E não conseguiram achar
[Interlúdio] Em C B7 Em
E7 Am G B7 Em
Em C B7 Em
E7 Am G B7 Em
[Final]
Em
Nem morto nem sepultura