Jaime C. Braum

Cordeona

Jaime C. Braum


De onde me vem, Cordeona, o formigueiro
Que sinto n`alma, ao te escutar floreando?
E essa vontade de morrer peleando.
Será que um dia eu já não fui gaiteiro???

De onde me vem esse tropel no pulso,
E esse calor de fogo que incendeia?
Por que será que fico assim, convulso,
E só de ouvir-te o sangue corcoveia???

É o atavismo, eu sei, Cordeona amiga,
Sem que tu digas, sem que ninguém diga,
Parceira guasca que nos apaixonas.

E se mil vidas Deus me desse, um dia,
Uma por uma delas, eu daria,
Prá ter mil funerais de mil Cordeonas!!!

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