Liane

Maré

Liane


Que triste que é quando cai a maré
E eu volto p’ra dentro das minhas visões
Que seco, que frio, o morrer do pavio
Quando caio em mim, em grilhões
Que triste esta mente, doce adicção
P’ra onde volto, despida da fé
Que vício, que dor, esta alucinação
Quer-me sempre nela, quer-me no que é

E eu volto sempre aos fantasmas que me prendem
Não quebro o ciclo, quero mais, sem motivo
Que triste que é, cai a maré
E eu rendo-me ao chão, já não sou de pé
Que triste que é, cai a maré
E eu caio com ela, em uníssono

Que triste que é quando cai a maré
E surgem ao longe as minhas ilusões
Seguras cá dentro, nesta prisão
Não saio de mim, presa nos grilhões
Que triste este amor, perverso de si
E eu fujo à dor e escondo-me assim
Que vício vazio, esta alucinação
Quer-me sempre nela e eu não digo que não

E volto sempre aos fantasmas que me prendem
Não quebro o ciclo, quero mais, sem motivo
Que triste que é, cai a maré
E eu rendo-me ao chão, já não sou de pé
Que triste que é, cai a maré
E eu caio com ela, em uníssono

Mas desta vez, quero sair, quero ser eu, quero o mundo assim
E desta vez, quero o real, porque sempre que minto
Quem morre sou eu, e nada é meu no final

E volto sempre aos fantasmas que me prendem
Não quebro o ciclo, quero mais, sem motivo
Que triste que é, cai a maré
E eu rendo-me ao chão, já não sou de pé
Que triste que é, cai a maré
E eu caio com ela, em uníssono

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy