Marcelo Café

Meu Exílio

Marcelo Café


Ao longo daquela amoreira
Ainda há um balanço
Prezo a lembranças, vivas, coloridas na memória
Os nossos lábios

Que se abriam em juras e contos de fadas
Apenas fechavam ao sabor dos olhos
Que a paz perpetuava
Voltei, pois por ser trovador
Oh minha amada eu exijo

Escuta essa voz
Que vento conduz
Vem livrar-me do exílio
Abra a janela amor
Vem me ver cantando
Toma essa flor

Cultivada em meu peito
Na senda da saudade
Embora não se compare a seu brilho
Que reluz na aurora
Ponha em teu seio apascenta essa dor
Vem reinar em meus braços

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy