Laurindo Bernardes de Souza É um cavaleiro dos bão Um amigo de verdade Vale a pena dar a mão O seu laço de amizade O nó é o coração Os seus cavalos de raça Onde vai levanta a praça Eles não pulam de graça Na roseta do peão O cavaleiro perde o jeito Quando no arreio senta No lombo do Carijó O arreio não esquenta O cavalo Turbilhão É outro pedra noventa O que é bom já nasce feito Laurindo bate no peito Ele sabe até o jeito Que o nó do laço rebenta Nos rodeios que ele vai Com sua tropa grã-fina Passadio, Chaparral Cavalos que não afina O famoso boi Saci É ouro da sua mina Este peão decidido Foi nos Estados Unidos O peão quando é sabido Não dobra qualquer esquina Este peão é grã-fino Tem os seus barão no banco Seu chapéu de aba larga Usando seu traje branco Sua vida é um livro aberto É verdade, falo franco Laurindo é prata fina Nunca dorme de botina Na sua tropa grã-fina Não anda cavalo manco