Nando Chá

Bilãozinho do Astral

Nando Chá


Normal de parto nasceu cabra arretado
Foi indo meio avexado para o trabalho braçal
Pegou o braço amarrou e deu um laço
Se enrolou-se num abraço com o cordão umbilical

Foi bem nascido já um pouco desnutrido
Ganhou logo o apelido de bilãozinho do astral
Tal era a força de vontade do menino
De tocar os quatro hinos da escala musical

Era um pena de mostrar a diferença
Nasceu pobre de nascença quase vira marginal
É uma pena não existe diferença
A riqueza de nascença tá dentro do coração

Mas a riqueza da beleza não se conta
No lápis do peito aponta pra desenhar no papel
Que com a arte tudo da terra se parte
Só se ve as tatuagens nos muros do pessoal

Alternativa da juventude carente
Sem ter o seu assistente pra grafitar o moral
E foi assim que subindo pela vida
Passando as avenidase conhecendo o seu quintal

Era um pena de mostrar a diferença
Nasceu pobre de nascença quase vira marginal
É uma pena não existe diferença
A riqueza de nascença tá dentro do coração

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