Os Monarcas

Quando Morre Um Gaiteiro

Os Monarcas


Quando morre um gaiteiro
O povo fica chateado
Como é que um xirú desses
Vai tão cedo pro outro lado?

Além de parar o fandango
Deixa a moçada ao léu
Deve ser porque São Pedro
Tá começando mais cedo
Sua festança no céu

Que não morram os gaiteiros
Que não morra a tradição
Pois um fandango sem gaita
É um corpo sem coração

Que não morram os gaiteiros
Que não morra a tradição
Pois um fandango sem gaita
É um corpo sem coração

Quando morre um gaiteiro
O Rio Grande entristece
É a alegria do povo
Que, no fole, emudece

Desfazendo a tradição
Se perde um galo na estampa
É um gaúcho que se vai
Ao encontro de Deus pai
E calando a voz da pampa

Que não morram os gaiteiros
Que não morra a tradição
Pois um fandango sem gaita
É um corpo em coração

Que não morram os gaiteiros
Que não morra a tradição
Pois um fandango sem gaita
É um corpo em coração

Quando morre um gaiteiro
Chora a alma da peonada
Sente a falta da cordeona
Tocando de madrugada

Dizia o velho Adelar
Que se foi dando o recado
Só vai ficar na memória
A gaita fazendo história
Num floreio do teclado

Que não morram os gaiteiros
Que não morra a tradição
Pois um fandango sem gaita
É um corpo em coração

Que não morram os gaiteiros
Que não morra a tradição
Pois um fandango sem gaita
É um corpo em coração

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