Constantemente vivemos a pensar
Porque tantas promessas não se tornam sólidas
E onde está o teor de tantos atos louváveis
Sorrisos deslumbrantes, declarações notáveis?

Dando existência a sentimentos intensos
À medida que cria a ilusão da capacidade
É como criar um mundo próprio
Achando saber como manipulá-lo

Ao tempo que se torna objeto de manipulação
O fantoche controlado
A tal luz no fim do túnel chega, tudo mentira

As portas fecharam, as chaves sumiram
Trancado na mesma circunstância
O lado oposto aplaude a si mesmo
Encerrando o ato de contemplação

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