Como o vento geme sobre o meu telhado
E a brisa sopra na minha janela
Revendo minha alma recordo o passado
São negras lembranças que me restam dela
Eu não lamento por sentir saudade
Meu sentimento é ver meu lar desfeito
Ficou para sempre a cicatriz da falsidade
Ainda está gravado dentro do meu peito
Talvez a morte possa lhe pagar
Da ingratidão que me maltrata tanto assim
A quero tanto quis até lhe perdoar
Mas o destino escreveu o fim
Vá pelo mundo e siga seu caminho
Quem muito escolhe tem sempre o pior
Às vezes com outra, às vezes sozinho
Levarei a vida que eu achar melhor
A mulher por cruel que seja
Não se faz vingança pelo que se foi
Enquanto for viva que Deus a proteja
Depois de morta que Deus a perdoe

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy